Tuas Mãos...
Ternura de cinco pontas
Viva, estranha, inquieta flor...
Tuas mãos são duas contas
Do meu rosário de amor.
Delicados diademas
Trabalhadas obras-primas...
...Tuas mão sãos dois poemas
Rimando, em vermelhas rimas...
Ah, mãos tão frágeis, parecem
Pedir arrimo e guarida...
E entretanto, se quisessem
Guiariam minha vida...
Viva, estranha, inquieta flor...
Tuas mãos são duas contas
Do meu rosário de amor.
Delicados diademas
Trabalhadas obras-primas...
...Tuas mão sãos dois poemas
Rimando, em vermelhas rimas...
Ah, mãos tão frágeis, parecem
Pedir arrimo e guarida...
E entretanto, se quisessem
Guiariam minha vida...
Eu faço versos assim
Como quem respira ou canta,
A poesia nasce em mim
Como do chão nasce a planta...
E como que por encanto
Minha dor se vai embora
Pois estas trovas que eu canto
São feitas... como quem chora...
De mãos dadas com as lembranças
Com o mar, com a noite, com a lua
Faço versos, como as crianças
Fazem ciranda na rua...
José Guilherme de Araujo Jorge
Nenhum comentário:
Postar um comentário